Em levantamento inédito, o GBLjeans mostra a inflação de roupas na década, com desdobramento para variação em roupas masculinas femininas e infantis. Desde 2011, o segmento não acompanha a evolução da inflação oficial brasileira, medida pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas). Sistematicamente ficou abaixo da inflação anual. Confira a análise realizada pelo portal com base nos dados do IBGE.

Dezembro de 2020 é um bom exemplo. A inflação brasileira subiu 1,35% sobre novembro, conforme a pesquisa que calcula o IPCA Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. “Essa é a maior variação mensal desde fevereiro de 2003 (1,57%)”, destacou o IBGE no relatório que acompanha a pesquisa.

Já o IPCA de vestuário apontou para aumentos de preço de 0,59% em dezembro. A inflação de roupas no mês teve variação de 0,60%. Os demais produtos que compõem a cesta de moda também ficaram mais caros que em novembro. Calçados e acessórios subiram 0,54%; joias e bijuterias aumentaram 0,64% no período; e tecidos ficaram 0,63% mais caros que no mês anterior.

NOVA DÉCADA

2021: O Banco Central definiu a meta anual para inflação oficial de 2021 em 3,75%, que pode variar 1,5% para cima ou para baixo.

2022: Meta projetada de 3,50%, que pode variar 1,5% para cima ou para baixo.

2023: Meta projetada de 3,25%, que pode variar 1,5% para cima ou para baixo.

HIGHLIGHTS DE 2020

:: No ano da pandemia de covid-19, a inflação brasileira fechou com avanço de 4,52%, a mais alta desde 2016.

:: Ultrapassou o centro da meta de 4%, estipulado pelo Banco Central para 2020.

:: Moda foi a única categoria a registrar deflação no ano: -1,13%. É a primeira variação negativa em dez anos.

:: O desempenho de Moda foi pressionado pela deflação de Roupas: -1,95%.

:: Também pelo de Calçados e Acessórios que encerrou o ano em deflação de 2,14%.

:: O resultado só não foi pior basicamente pela forte valorização do ouro. Joias e bijuterias registram inflação anual de 15,48%, superando até a de alimentos (14,09%).

:: A produção de máscaras movimentou o varejo de tecidos e itens de armarinho, que acumulou alta de preços de 7,48% em relação a 2019.

:: Roupas femininas foram as que mais sofreram em tempos de isolamento social com queda de preços de 4,09%.

:: É o segundo ano de deflação para a categoria na década. Em 2019, teve recuo de 0,65%

HIGHLIGHTS DA DÉCADA

2011: último ano no qual a inflação de Moda (8,27%) ficou acima da oficial (6,50%).

2015: no ano da maior inflação oficial da década (10,67%), a inflação de Moda foi de 4,46% e a de Roupas, de 4,50%.

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